quinta-feira, 26 de novembro de 2015

[Resenha] A outra volta do parafuso


Em uma velha casa em Londres, amigos se reúnem para contar histórias de terror e suspense, onde o grande objetivo é contar a melhor história. Douglas, deseja ser o vencedor desta vez, e para isso, confidencia aos amigos possuir a em sua casa, uma história que ultrapassa todos os limites, e que ele nunca escutou nenhuma outra que se iguala-se à ela em questão de terror. 

Essa história tinha sido confiada a ele por uma moça, que é a principal narradora dos eventos sinistros, sendo esta filha de um pobre pároco do interior, contava apenas com 20 anos quando esses eventos aconteceram. 

Após mandar buscar em sua residência os manuscritos de tal relato, Douglas começa a contar essa história tão sinistra e horrenda. A filha do pároco, cuja o nome nunca foi dito em toda a narrativa, foi a Londres responder à um anuncio de emprego como governanta. Ao chegar ao local da entrevista, ela é recebida por um galante cavalheiro que se diz tio e tutor de duas crianças, Flora e Miles, após o falecimento de seu irmão na Índia. Se rendendo ao charme de seu novo patrão, ela aceita o cargo como governanta na propriedade de Bly, em Essex, arredores de Londres. Porém, esse cavaleiro lhe propõe uma única condição: que a moça não lhe procure de forma alguma, para relatar qualquer tipo de problema, seja com as crianças ou com a casa.

Ao chegar à Bly, ela se encanta com a casa e as crianças, que mais parecem anjos em toda sua doçura e inteligência. Mas, depois de algumas semanas, a governanta começa a notar uma presença nefasta na propriedade, o que na verdade, são duas. Dois antigos empregados de Bly, que morreram misteriosamente e que quando vivos exerciam enorme influencia sobre as crianças. Confusa e solitária, ela não sabe o que fazer, porém tem um único intuito: proteger as crianças, nem que seja delas mesmas.

Essa narrativa de Henry James foi publicada em 1898, e é considerado um clássico do terror. A tradução de Paulo Henrique Britto tenta trazer para o português a elegante contundência do original inglês, possibilitando ao leitor brasileiro saborear todas as artimanhas narrativas de Henry James.

Escrito por: Paulinha.

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