[Resenha] Piaf: Um hino ao Amor

Perfeita! Única! Esplêndida! Intensa! Esses são apenas alguns adjetivos para a cantora Edith Piaf, interpretada por Marion Cotillard. 
O filme dirigido por Olivier Dahan, mostra a infância de Piaf e todas as suas dificuldades. Quando pequena foi abandonada pela mãe, ficando então na guarda de sua avó materna que era dona de um bordel.
Dos três aos sete anos Piaf ficou cega, sendo curada milagrosamente um tempo depois. 

Edith e seu pai.

Edith e Titine, que trabalhava no bordel de sua avó.

A voz de Piaf é simplesmente a alma de Paris, como dito no filme, ao escutar ela cantar é impossível não se envolver. Depois dos quinze anos, Edith vai trabalhar nas ruas para sobreviver, até que é descoberta por Leplée que a convidou para cantar em seu estabelecimento. A partir desse momento a carreira de Edith decola, cheia de altos e baixos. Na cine-biografia relata-se apenas um grande amor de Piaf, o lutador francês Marcel e a forma como ela o amou intensamente, e quando o perdeu em um acidente de avião, todo e qualquer resquício de estabilidade foi por água a baixo.

Piaf e Marcel.

Agora seu único talento era cantar, para tentar vencer essa batalha que lutava desde o dia em que nasceu: sobreviver a vida. 
O filme foi lançado em 2007, com o título original "La môme", e rendeu a Marion o Oscar de melhor atriz em 2008. Com duração de um pouco mais de duas horas, e com muito drama, assim como a vida de Edith, o filme é uma verdadeira obra-prima francesa, simplesmente emocionante.

TRAILER:

Escrito por Paulinha.