terça-feira, 29 de setembro de 2015

A história de um grande amor ou O diário secreto da senhorita Miranda Cheever de Julia Quinn

02 de março de 1810

Hoje, eu me apaixonei...


" Aos dez anos de idade, Miranda Cheever não dava sinais de que fosse se transformar numa bela mulher. E mesmo com tão pouca idade, ela aprendeu a não alimentar expectativas de encontrar um grande amor... até àquela tarde em que Nigel Bevelstoke, o charmoso e atraente visconde Turner, beijou sua mão e disse que um dia ela cresceria e seria uma jovem linda e cativante, tanto quanto era simpática e inteligente. E foi nesse dia que Miranda soube que amaria aquele homem para sempre... "

No dia 2 de março, Miranda sabia que estava irrevogavelmente apaixonada por Turner, o irmão mais velho de sua melhor e única amiga Olivia. Após defende-la dos insultos de Fiona no aniversário de Olivia e Winston, os gêmeos Bevelstoke, Miranda tinha encontrado seu cavaleiro de armadura dourada.


Turner, achara algo incomum naqueles enormes olhos castanhos, mas é claro, via Miranda apenas como a criança e amiga da sua irmã caçula, que era. Miranda acabou tornando-se parte da família, já que após a morte de sua mãe seu pai mal notará que ela existia, passando assim cada vez mais tempo com os Bevelstoke.



O visconde Turner acaba casando-se, com uma ardilosa mulher que o seduz e tira por completo a sua esperança de que realmente existe amor verdadeiro. Turner, enviúva de maneira trágica, mas no final de seu casamento ele já estava rogando para que a esposa morre-se. Mesmo quando ele estava casado, Miranda agora com dezenove anos, o observava secretamente e, relatava tudo em seus diários. Quando esposa de Turner faleceu, ela alimentava esperanças de poder se casar com esse homem com o qual vinha sonhando a nove anos.



Mas parece que Letícia não só levou a reputação de Turner, como também toda sua felicidade e esperança, deixando para trás um homem amargurado e frio. Esse homem cínico, é totalmente diferente daquele que Miranda conhecerá e se apaixonará. Mas, o verdadeiro a amor é aquele que a tudo resisti, e a tudo suporta sem esmorecer com tempo, apenas se fortalece.



Tendo isso em mente, mesmo sendo atacada uma vez por Turner, ela não desiste. O problema é que Olivia, sua melhor amiga, também não desisti de fazer com que Miranda torne-se sua irmã através de um casamento com Winston. Olivia, é uma novela a parte nesse romance de Julia, ele é muito espirituosa e ama a Miranda mais que tudo. Porém, não percebe que sua amiga na verdade ama é seu irmão mais velho, esse fato rende a narrativa cenas ótimas e engraçadas.



Mesmo sentido carinho por Miranda, Turner está convencido de que não pode amar mais ninguém. Até quando se dá conta que a deseja, mas desejo não é algo suficiente forte para levar os dois a se casarem, ou seria...



Primeiro volume da série Bevelstoke, com título original " The secret diaries of Miss Miranda Cheever" foi lançado aqui no brasil como romance de banca intitulado " A história de uma grande amor". Esse romance de Julia foi lançado pela primeira vez em 2007, e se assemelha muito com o quarto volume da série os Bridgertons, Os segredos de Colin Bridgertons. Sinceramente, eu me apaixonei por Miranda, ela pode não ser como Olivia sua amiga ou como Eloise Bridgerton, mas sua inteligência e bondade fazem com que nós a admiremos no momento em que passamos para segunda página do livro.



E o que me deixou mais feliz conforme ia passando de capítulo, é que ela lê JANE AUSTEN. Isso mesmo, a senhorita Cheever, leu tanto Orgulho e Preconceito como Razão e Sesibilidade, e se isso ainda não fosse o bastante ela ainda têm uma pitada de feminismo, sim ela é perfeita.

Então não vou escrever mais, se não surgirão os spoiler, e para encerrar esse livro me encantou de forma única e espero que futuramente seja lançado por alguma dessas editoras mais conhecidas, já que só desta forma poderei adquirir o físico, enquanto isso sobreviverei com o Wattpad.

Escrito por Paulinha.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

[Resenha] - Simplesmente acontece


Simplesmente acontece, no título original “Love, Rosie”, é uma obra da escritora irlandesa Cecilia Aherm (mesma autora de P.S. Eu te amo), e foi lançado aqui no Brasil anteriormente com o título “Onde Terminam os Arco-íris”. Após a adaptação cinematográfica do livro, o título foi alterado para Simplesmente Acontece.

O filme conta a história de Alex (Sam Claflin) e Rosie (Lily Collins), dois melhores amigos que fazem tudo juntos desde que eram crianças. Embora exista uma atração bem visível entre os dois, ambos preferem negar a si mesmo o que sentem um pelo outro preservando assim a amizade.


Lily Collins e Sam Claflin
Chega o momento de escolherem a faculdade, e enquanto Alex vai para Harvard estudar medicina, Rosie tem seus planos interrompidos por uma gravidez indesejada. Ela então passa meses escondendo a gravidez de Alex, até que ele aparece de surpresa em sua casa afirmando já saber sobre a sua filha, Kate.




Para ser sincera, não gostei do ritmo que o filme foi tomando. Alex e Rosie parecem estar sempre arrumando algum motivo para não estarem juntos como deveriam, “Eles eram amigos inseparáveis que estavam sempre separados”, vivem se desencontrando. Outro fator importante é o fato da direção do filme ter pecado em não passar de forma clara o desenrolar dos anos, e o filme não se aprofunda em certas situações como, por exemplo, no fato de Greg, o cara que a engravidou e a abandonou com a camisinha dentro de sua genitália, voltar após cinco anos sem dar sinal de vida querendo conhecer a filha e disposto a constituir uma família, ou então na morte repentina do pai de Rosie, sem explicação nenhuma de como aconteceu.


Com o decorrer do tempo, Alex começa a namorar, logo depois Rosie se casa com Greg. No mesmo dia do casamento de Rosie, Alex se separa da sua parceira e ainda descobre que era traído pela mesma.

Nas idas e vindas deste romance, Rosie se separa de Greg, Alex se casa com sua mais nova parceira e assim passam-se os anos. Você pode estar pensando: “Mas que droga de filme, por que não ficam logo juntos?”, Bom, eu explico: qual seria a graça de um “felizes para sempre” se eles não passassem por algumas turbulências? Será que não vemos que na vida real é desse jeito que acontece?  A mensagem que o filme quer passar é que quando se ama uma pessoa, não importa quanto tempo se passe, não importa quantas pessoas venha antes da pessoa amada, o que importa é que no fim das contas o amor saberá onde te encontrar.

  
Trailer do filme: 



Escrito por Kerolainy
 Beijos, Kerolainy e Paulinha


terça-feira, 22 de setembro de 2015

[Resenha] - Julie&Julia


Sabe aquele filme tão contagiante que quando você termina de assistir, todo seu desejo se manifesta em mudar algo na sua vida? Pois é, Julie&Julia é um desses, só que no caso toda a motivação era voltada para cozinha. O filme se passa em dois períodos de tempo distintos, acompanhando Julia e Paul Child em sua chegada a Paris. Paul trabalha para o governo americano em questões diplomáticas e assim acaba se mudando o tempo inteiro com Julia. Ao chegar a Paris ela se apaixona por essa culinária famosa em todo mundo, e acaba iniciando seus estudos como chef de cozinha.

Paul e Julia.

Julie e Eric Powell são um casal de nova-iorquinos que acaba de se muda para o Queens. Julie tem um emprego frustrante, onde atende a reclamações de seguros, principalmente do atentado do 11 de Setembro. E sempre que chega em casa se dedica a cozinha, que é meio que seu hobby para não enlouquecer.

Julie e Eric.

Após uma reunião com suas amigas Julie interpretada por Amy Adams, acaba percebendo que precisa de um algo a mais em sua vida, que está cheia de deixar as coisas pela metade. Então decide fazer um blog cujo tema principal é cozinhar, só que seu objetivo é que dentro de um ano ela deve fazer todas as 524 receitas do livro de Julia Child, “Dominando a arte da culinária francesa".
Para Julia Child arte de cozinhar surgiu como uma forma de passar tempo e depois se tornou um projeto mais sólido, mas isso inspirou Julie Powell a se redescobrir e ganhar mais confiança em si própria. O filme é baseado no livro Julie&Julia, publicado em 2005 escrito por Julie Powell e também na autobiografia " Minha vida na França", de Julia Child interpretada pala maravilhosa Meryl Streep.


Em primeiro plano o que me motivou a assistir o filme lançado em 2009, foi ver Meryl atuando, e sinceramente não consigo vê-la mais como a mesma pessoa que interpretou Margaret Thatcher, por que quando uma atriz é boa você só vê o personagem. Mas quando assisti ao filme me identifiquei com a admiração que a Julie sentia pela senhora Child, por que isso me lembra do que eu sinto por Jane Austen, e sim podem falar “Essa menina não vê nada que não a faça lembrar-se de Austen?", sim, vejo mais são pouquíssimas as coisas que não ligo a ela.
Em meio há anos que as separaram essas mulheres conseguem encontrar uma maneira de solucionarem seus problemas por meio da comida, conseguem estabelecer uma ligação de forma singular enfrentando suas frustrações pessoais.


Trailer:


 Escrito por Paulinha.


sexta-feira, 18 de setembro de 2015

[Resenha] Qual seu número? - Filme


Ally Darling (Anna Faris) fica horrorizada ao ler, em uma revista feminina, que as mulheres têm em média 10,5 parceiros sexuais ao longo da vida. Acreditando que o número é baixo demais, ela passa a listar os nomes de todos os homens com quem já dormiu e faz uma pequena investigação entre as amigas para descobrir a quantidade de parceiros que ambas já tiveram.


É quando percebe que já teve relações sexuais com dezenove homens, um número bem acima das amigas, e para piorar ainda mais a situação, a matéria diz que as mulheres que tiveram vinte ou mais parceiros têm muito mais dificuldades para se casar. 

Após reencontrar um ex-namorado e ver o quanto ele mudou com o passar do tempo, Ally tem a ideia de procurar todos os seus ex-parceiros para ver se os mesmos também mudaram ao longo dos anos, e dessa forma fazer com que algum deles torne-se seu futuro marido, não ultrapassando assim os dezenove homens. O que não acontece já que ela acaba dormindo com seu ex-chefe, passando a ter agora vinte parceiros em sua lista, o que a deixa ainda mais desesperada.

Não conseguindo ter muito êxito na busca de seus ex-namorados, Ally pede ajuda ao seu vizinho, Colin Shea (Chris Evans), um tremendo mulherengo que possui muita habilidade para investigar pessoas, e em troca Ally o ajuda a escapar das mulheres que ele leva para seu apartamento.



Com a convivência entre os dois, ela acaba se envolvendo com Colin porém, seu medo de estar se envolvendo com outro homem que não vale a pena a impede de ter algo mais sério com ele, dessa forma ela acaba se jogando nos braços de um dos seus ex, Jake, um ricaço considerado “O Sr. Perfeito” para sua mãe, que insiste no relacionamento. Entretanto Ally acaba percebendo que nem sempre é possível viver de acordo com os números.



Mas será que o amor é isso? Viver de aparência, sendo julgada pela quantidade de homens que você leva para cama? Odeio esse mundo machista em que uma mulher é taxada como “vadia”, “vagabunda” ou “fácil” só porque prefere curtir a vida ao invés de ter um relacionamento mais sério, ao contrário dos homens, que na mesma situação são vistos como “garanhões” ou “pegadores”. O livro “What's your number?”, ao qual o filme foi baseado trata disso, de uma sociedade que julga as mulheres de acordo com o seu “número”.

Ainda não li o livro, mas pretendo adquirir, e assim que o tiver postarei a resenha aqui para vocês.

Escrito por Kerolainy.


Beijos, Kerolainy e Paulinha.


terça-feira, 15 de setembro de 2015

Pride and Prejudice - Having a Ball


Em comemoração aos 200 anos de publicação do nosso saudoso "Orgulho e Preconceito", em 2013 a BBC Two produziu um documentário sobre todo o planejamento e execução de uma baile de verdade no período georgiano. "Having a Ball" ou "Tendo um Baile" é apresentado por Amanda Vickery e Alastair Sooke, e nos levam em uma surpreendente viagem no tempo, para que possamos entender todo aquele universo deslumbrante do baile de Pemberley quando Mr. Darcy dança com Elizabeth. Junto com um time de profissionais, organizaram um baile de Regência em Chawton House levando em consideração vários aspectos, inclusive música, dança, comida e vestuário.

Amanda Vickery e Alastair Sooke
Todo o ensaio dos atores para dançar no baile me impressionou bastante, a iluminação por velas é magica. Me pego imaginando personagens da nossa querida Julia Quinn conversando naqueles locais menos iluminados, pois os personagens de Quinn não respeitam tanto o código de conduta como os de Austen. 

No documentário a BBC consegue nos envolver em toda essa aura romântica, na qual muitos de nossos romances preferidos acontecem.



Link para baixar o documentário:
http://www.omelhordatelona.biz/pride-and-prejudice-having-a-ball/

Escrito por Paulinha.



quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Amor e Inocência


Amor e Inocência ou no titulo original "Becoming Jane", é uma adaptação da vida de Jane Austen que foi dirigida por Julian Jarrold em 2007. Anne Hathaway interpreta Austen, e não poderíamos pedir uma atriz melhor. A história se passa no ano de 1795, quando Jane com 20 anos conhece Thomas Lefroy, um irlandês libertino que depende dos recursos do seu tio. Tom é vivido pelo também irlandês James McAvoy.

Jane e Tom
O encontro deles é digno do encontro de Lizzy e Darcy, de inicio se odeiam, mas depois Tom acaba percebendo que o gênio perspicaz da metida a escritora Miss Jane Austen é apaixonante. Jane assim como muitas de suas personagens deseja se casar por amor, mas quando se tem um pai clérigo que passa por dificuldades financeiras e uma mãe que a pressiona com um casamento por conveniência com Mr.Wesley, sobrinho e herdeiro de uma rica Lady ( Lady em questão interpretada pela saudosa Maggie Smith), as coisas podem ficar um pouco complicadas.
Tom, Jane e Wesley
Por ser uma adaptação, nós não podemos confiar na veridicidade dos fatos, mas algumas das cenas em que eu mais me mostrei desejosa que realmente tivesse acontecido foi o encontro entre Jane e Ann Radcliffe, que é uma das fundadoras do romance gótico, sendo assim uma das grandes mulheres da literatura inglesa. No encontro retratado no filme, Jane percebe que a Mrs.Radcliffe vive uma vida totalmente diferente daquele em que escreve em seus aclamados romances, isso para Jane é uma grande surpresa.
Ann Radcliffe
Não há nenhum registro desse encontro, porém sabemos que "A abadia de Northanger", romance de Austen, é inspirado claramente em "Os mistérios de Udolpho", de Radcliffe, mesmo que seja com aquele velho sarcasmo que adoramos.

Outro ponto a se destacar é a relação entre Jane e Cassandra, sua única irmã, e também dela com seu irmão George que apresentava deficiência. Na película vemos também a grande perda de Cassandra, que estava noiva de Thomas Fowle, que acaba falecendo na sua viagem as Índias, é quando Cassy toma a decisão de não querer mais se casar com nenhum outro homem.

Vemos Jane escrevendo as primeiras linhas de " Orgulho e Preconceito", a forma como a autora procura inspiração nas relações cotidianas e encanta a todos com suas palavras, e (nem a todos) com sua língua ferina. Em muitos momentos confundi criadora com criatura, já que nessa adaptação as atitudes dela se assemelham muito as de Elizabeth Bennet (Orgulho e Preconceito). Só que na ocasião, se fosse realmente a Lizzy que tivesse recebido três pedidos de casamento Mrs.Bennet (Mãe de Elizabeth) estaria passando mal dos nervos de tanta felicidade.


Não quero pensar em Jane como uma mulher infeliz, nunca. O filme nos traz um pouco da alegria que seus dias podem ter tido, sei também que sua vida não foi como a de suas heroínas, mas prefiro acreditar que, como uma mulher a frente de seu tempo, ela encontrou a felicidade onde poucos a encontrariam. 
Recomendo a vocês esse filme esplendido, espero que assistam e deixem comentários aqui. Afinal, têm coisa melhor do que um bom filme de época?



Trailer do filme: 


Escrito por Paulinha.

Beijos, Kerolainy e Paulinha



[Resenha] Diário de uma paixão - Filme


Capa do livro aqui no Brasil
Allison Hamilton (Rachel McAdams)  e Noah Calhoun (Ryan Gosling) se conhecem quando Allie vai passar as férias de verão em Nova Berna, cidade em que Noah mora. Logo de cara, Noah sente-se atraído por Allie, de tal forma que faz de tudo para convencê-la a aceitar sair com ele, até pular em uma roda gigante em movimento e ameaçar se jogar, caso ela não aceite!

Com o decorrer do verão os dois se apaixonam, e vivem uma linda história de amor e terminariam felizes para sempre se essa não fosse uma obra de Nicholas Sparks, claro, pois o cara não dispensa um bom drama. A história é toda narrada por Noah já em sua velhice, que conta a historia do casal todos os dias para sua esposa, Allie, que possui Alzheimer. 

Rachel McAdams
Ryan Gosling

Cenas do filme:


James Garner e Gena Rowlands interpretando Noah e Allie na velhice




Os pais de Allie, por possuírem uma condição financeira melhor que a de Noah, são contra o relacionamento do casal, afirmando que a filha merece alguém melhor. Mas é claro que  Allie e Noah não se importam com isso, portanto, continuam se encontrando e se amando, porém, tudo que é bom dura pouco, o verão chega ao fim e com ele Allie tem que voltar para sua cidade de origem.

Os dois se despedem e Noah promete que irá escrever para Allie e os dois fazem juras de nunca deixar esse amor morrer. Noah cumpre sua promessa e escreve 365 cartas, uma carta por dia durante um ano, porém nenhuma tem respostas o que o leva a acreditar que Allie não o ama mais. Entretanto, o que ele não sabe é que na verdade Allie não recebeu nenhuma de suas cartas, pois sua mãe as escondeu evitando assim que o casal mantivesse contato.

O tempo passa, Noah é convocado para a guerra.  Allie faz faculdade e se escreve como voluntaria para cuidar das vítimas da guerra, como forma de se sentir um pouco mais perto de Noah. No meio de tantos feridos, Allie conhece Lon Hammond (James Marsden), um soldado que também é vítima da guerra e acaba se atraindo por Allie. Com o tempo, os dois acabam namorando. 
James Marsden 
Lon é o típico "homem perfeito": cavalheiro, romântico, lindo e rico, tudo o que os pais de Allie queriam. Sete anos se passam e Allie e Lon acabam noivando.

Allie sendo pedida em casamento por Lon

A poucos dias do casamento, Allie vê uma postagem sobre Noah no jornal e decide ir até Nova Berna revê-lo. Ao chegar no local, ela percebe que nunca deixaram de ser amar e Allie se vê fazendo a seguinte pergunta: “Casar com Lon, ou ficar em Nova Berna com Noah ?”


Foto de Noah que aparece no jornal

Reencontro de Noah e Allie após sete anos separados


Um fato interessante é que por trás das câmeras, os atores Ryan e Rachel não se suportavam, tanto que o ator pediu ao diretor que dispensasse Rachel e contratasse outra atriz para seu lugar.
Segundo o diretor Nick Cassavetes, a química dos protagonistas no set não era nada parecida com a vista no filme:

“Talvez eu não devesse contar essa história, mas eles realmente não estavam se dando bem no set. Realmente não”, afirmou ao Vh1. “Ryan [Gosling] veio a mim em frente a 150 figurantes que estavam esperando para gravar uma cena, e ele disse: ‘Nick venha aqui. Você pode tirar ela daqui e trazer outra atriz? Eu não posso mais. Não consigo atuar com ela. Não está saindo nada de bom disso'”, afirmou.
Após toda essa briga os atores [Ryan e Rachel] namoraram por QUATRO ANOS, isso mesmo! Hoje eles estão separados e Ryan já possui outra parceira, porém, há rumores de que os dois ainda se gostam... Será? Quero estar  viva para ver! 

Rachel McAdams e Ryan Gosling
Outro fato bem interessante é que a obra foi baseada na vida dos avós da (infelizmente) ex-esposa de Nicholas Sparks. Quando o escritor os conheceu, os mesmos já estavam casados há mais de 60 anos. Uma verdadeira historia de amor.
Bom, para saber o final desse filme maravilhoso vocês terão que assistir, e garanto que não vão se arrepender.

Escrito por Kerolainy.


Beijos, Kerolainy e Paulinha






quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Orgulho e Preconceito e Zumbis



"É uma verdade universalmente aceita que um zumbi, uma vez de posse
de um cérebro, necessita de mais cérebros."

Ao que parece, tanto a vida como as obras de Miss Jane Austen rendem inúmeras adaptações para a indústria cinematográfica (para nossa sorte, é claro!). A próxima adaptação não é bem uma obra de Austen, pois agora temos zumbis em nosso icônico "Orgulho e Preconceito". 
Com lançamento previsto para 19 de fevereiro de 2016 "Orgulho e Preconceito e Zumbis" é uma obra do escritor Seth Grahame-Smith baseada abertamente no romance de 1813 de Austen.

Seth Grahame-Smith e seu livro
O livro foi lançado em 2009, sendo uma versão trash do clássico de Austen. Logo na sua primeira edição conseguiu lugar entre os mais vendidos do New York Times, sendo impresso pela Quirk Book da Filadélfia e conta a história de uma Elizabeth já tão íntima nossa, só que agora ela é uma mestre de artes marciais que mata zumbis!!!!! Porém uma coisa nunca mudará: Mr. Darcy continua sendo Mr. Darcy.

Lily James como Elizabeth Bennet
Isso mesmo, a relação dos dois continuará a mesma no inicio, Darcy será o mesmo orgulhoso pelo qual nos apaixonamos, só que agora ele é um renomado caçador de monstros e Lizzy, interpretada pela adorável Lily James, terá a mesma força de caráter para enfrentar nosso mocinho interpretado por Sam Riley.

Sam Riley 


A editora Intrínseca publicou o livro aqui no Brasil em 2010, ainda não tive a oportunidade de ler, mas assim que lê-lo, podem ter certeza que farei uma resenha para vocês. 
Após ter trocado de diretores quatro vezes, essa adaptação bem criativa de um romance do mesmo escritor de Abraham Lincoln: O caçador de vampiros, chegará aos cinemas pela mão de Burr Steers com roteiro de Marti Noxon e Seth Grahame-Smith, e produção de Natalie Portman em conjunto com Marc Butan, Sean McKittrick, Brian Oliver, Annette Savitch, Allison Shearmur e Tyler Thompson.

As cinco irmãs Bennet, versão caçadoras de zumbis e provavelmente de maridos também
Na Comic-com desse ano, o elenco, junto com o escritor e o diretor do filme, falaram um pouco sobre esse re-make tão aguardado. Um dos que mais falou no painel, foi o escritor, que disse acreditar que Austen aprovaria seu livro: "Quando escrevi o livro, não havia expectativas de que ele seria lido, mas quando virou um sucesso, fiquei muito assustado, porque Austen tem uma comunidade de fãs muito forte e achei que eles fossem querer me matar. Mas fiquei surpreso, porque eles têm senso de humor. E Jane Austen era uma pessoa muito engraçada, então gostaria de pensar que ela levaria numa boa", afirmou. E Lily James falou um pouco sobre Lizzy: "Ela já é uma mulher independente no livro, mas nessa versão ela ficou muito mais forte e durona".

Elenco na Comic-con.
Estamos aguardando o trailer dessa releitura tão exótica do romance de Jane Austen, e assim que ele sair postaremos aqui para vocês. 




Escrito por Paulinha.

Beijos, Kerolainy e Paulinha.